quanto é preciso morrer
para nascer?
"Existe uma ecologias das idéias danosas, assim como existe uma ecologia das ervas daninhas." Gregory Bateson... Suavise e intesifique...Trago aqui tudo que me causa interferência as minhas queixas, as minhas escolhas, enfim tudo que me conforta e me alucina.
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
domingo, 20 de dezembro de 2009
sábado, 5 de dezembro de 2009
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Merda e Ouro
Merda é veneno.
No entanto, não há nada
que seja mais bonito
que uma bela cagada.
Cagam ricos, cagam pobres,
cagam reis e cagam fadas.
Não há merda que se compare
à bosta da pessoa amada.
Paulo Leminski
No entanto, não há nada
que seja mais bonito
que uma bela cagada.
Cagam ricos, cagam pobres,
cagam reis e cagam fadas.
Não há merda que se compare
à bosta da pessoa amada.
Paulo Leminski
terça-feira, 20 de outubro de 2009
ISSO JÁ É UMA JUSTIFICATIVA
Não quero
quero
Não quero
Quero
Não quero
Quero
Não quero
Quero
Não quero
É simples é só decidir
é como álgebra
Não há nenhuma, mais nenhuma
questão.
O resto deixa pra ação...
quero
Não quero
Quero
Não quero
Quero
Não quero
Quero
Não quero
É simples é só decidir
é como álgebra
Não há nenhuma, mais nenhuma
questão.
O resto deixa pra ação...
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Resolvi pensar em autonomia, o que seria isso?
Ao pensar em tal palavra já associamos a idéia de liberdade. A nossa existência depende das relações, ou seja, nos enxergamos através dos encontros, onde podemos afirmar territórios existenciais de forma singular, lógico que não só. Pode-se dizer então que ser autônomo é ser totalmente dependente e comprometido com o outro, ou seja, estabelecer relações de trocas.
Ao olhar o jornal é nítido que a resolução dos problemas que surgem na sociedade acontecem através de proibições junto com introjeção do medo e não através das trocas entre o coletivo, que oferecem formas criativas de resolvê-los. Estas estão caindo em desuso devido à privatização das relações.
Portanto, esta historia "sou auto-suficiente e não preciso de ninguém" é uma grande balela do mundo contemporâneo, que nos vende cada vez mais formas de vida privatizada, o que faz as relações com o coletivo e com o público se deteriorem, e também nos homogeneizarem. Desta forma o cuidar de si é se comprometer com as relações que estão em torno, é poder olhar pro outro não com medo e conseguir estabelecer trocas, não quero aqui criar uma formula pronta, mas também não posso ser indiferente a tudo isso que ocorre e quando vejo já estou dentro sem saber.
O que estou tentando dizer com estas palavras é que estou cansada de ficar com medo de bater na porta do meu vizinho para pedir algo porque acho que vou atrapalhá-lo, ou de ficar intimidade quando preciso ir ao médico, de não ligar para um amigo quando preciso dele porque me sinto culpada de atrapalhá-lo a assistir o seu programa favorito de TV, ou de ficar irritada porque alguém atrapalhou minha rotina interferindo de alguma forma.
Ao pensar em tal palavra já associamos a idéia de liberdade. A nossa existência depende das relações, ou seja, nos enxergamos através dos encontros, onde podemos afirmar territórios existenciais de forma singular, lógico que não só. Pode-se dizer então que ser autônomo é ser totalmente dependente e comprometido com o outro, ou seja, estabelecer relações de trocas.
Ao olhar o jornal é nítido que a resolução dos problemas que surgem na sociedade acontecem através de proibições junto com introjeção do medo e não através das trocas entre o coletivo, que oferecem formas criativas de resolvê-los. Estas estão caindo em desuso devido à privatização das relações.
Portanto, esta historia "sou auto-suficiente e não preciso de ninguém" é uma grande balela do mundo contemporâneo, que nos vende cada vez mais formas de vida privatizada, o que faz as relações com o coletivo e com o público se deteriorem, e também nos homogeneizarem. Desta forma o cuidar de si é se comprometer com as relações que estão em torno, é poder olhar pro outro não com medo e conseguir estabelecer trocas, não quero aqui criar uma formula pronta, mas também não posso ser indiferente a tudo isso que ocorre e quando vejo já estou dentro sem saber.
O que estou tentando dizer com estas palavras é que estou cansada de ficar com medo de bater na porta do meu vizinho para pedir algo porque acho que vou atrapalhá-lo, ou de ficar intimidade quando preciso ir ao médico, de não ligar para um amigo quando preciso dele porque me sinto culpada de atrapalhá-lo a assistir o seu programa favorito de TV, ou de ficar irritada porque alguém atrapalhou minha rotina interferindo de alguma forma.
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Cada minuto produz instantes eternos, pedimos para não sermos injustos, mas o que há de fazer, os sentimentos se afloram e ficam confusos. O negocio é se entregar a eles?
Se o que desejássemos fosse consciente!!!!
Ai! como a vida seria chata, tudo seria previsível, faríamos tudo racionalmente certo, o que nos dexariamos vazios, ocos.
Cada hora lanço uma estratégia para lidar com a minha imprevisibilidade, uma que pensei hoje é entregar-me a ela. Tenho certeza que amanha criarei outra e depois de amanhã outra e assim por diante e todas darão certas.
Movimento
terça-feira, 7 de julho de 2009
Um lamento de amor
"Preciso dizer que te amo, te ganhar ou perder sem engano"
Cazuza
quem sabe? Será que quero? É uma difícil questão para mim..
Porem me sinto especial de forma oculta e sombria.
Dia após dia pergunto: "qual é o meu problema?
Talvez seja o meu jeito de amar?
Seria uma injuria falar que não lutei, não me impliquei, não investi.
Porem não fui sincera,
não tive coragem de dizer que amo,
há erro pior?
Pode parecer piegas, mas gostamos de escutar essa simples palavrinha que caiu em desuso por não acreditarmos mais nela.
domingo, 28 de junho de 2009
Como é perder e como é ganhar, como é ficar no entre disso?
Viver é está constante no entre deste movimento, o que me lembra a mistura de afetos que me traz. Vivemos num pendulo e o pior que muitas vezes não sabemos o que fazer com isso porque cansa.
Sei que não podemos esperar nenhuma garatia das experimentações que nos propomos, mas como esquecer o investimento colocado? Por favor alguem tem alguma resposta.
Estou aflita e com medo, não aguento mais ficar a espera.
Preciso não esperar, preciso esquecer, preciso viver sem ter esperança porque isso me deixa triste, o mundo se reduz.
Não sei mais o que dizer
terça-feira, 21 de abril de 2009
"Entre as coisas que podem livrar um pensador ao desespero esta o conhecimento de que o ilógico é necessário aos homens, e que do ilógico nasce muita coisa boa. Ele se acha tão firmamente alojado nas paixões, na linguagem, na arte, na religião, em tudo que empresta valor à vida, que não podemos extraí-los sem danificar irremediavelmente essas belas coisas. Apenas os homens ingénuos podem acreditar que a natureza humana pode ser transformada numa natureza humana pode ser transformada numa natureza permanente lógica: mas, se houvesse graus de aproximação a essa meta, o que haveria de perder nesse caminho. Mesmo o homem mais racional que precisa, de tempo em tempo, novamente da natureza, isto é, de sua ilógica relação fundamental com todas as coisas." Nietzche
Erro
Hoje dei conta como é insuportável errar, tanto para nós mesmo quanto para quem esta do nosso lado. O erro entre mil coisas consideradas certas é destacado. Que magia que é errar, muitas vezes é ele que movimento e cria, mas quão desconforto ele traz, temos que aprender com ele a ser marginais e trazer com ele todas possibilidades de existências.
Vamos errar? Vamos?
Vamos errar? Vamos?
terça-feira, 14 de abril de 2009
Chega de Delírio
Chega de delírio
Para de imaginação,
Deixa de ser covarde
e viva,
nesse instante
e nada de meio termo
que isso é muito pobre
queira tudo
e ainda é pouco.
Para de imaginação,
Deixa de ser covarde
e viva,
nesse instante
e nada de meio termo
que isso é muito pobre
queira tudo
e ainda é pouco.
Você precisa saber da piscina
Da margarina,
da Carolina,
da gasolina
Você precisa saber de mim
Baby, baby,
eu sei que é assim
Baby, baby,
eu sei que é assim
Você precisa tomar um sorvete na lanchonete
Andar com a gente
Me ver de perto
Ouvir aquela canção do Roberto
Baby, baby, há quanto tempo
Baby, baby, há quanto tempo
Você precisa aprender inglês
Precisa aprender o que eu sei
E o que eu não sei mais,
e o que eu não sei mais
Não sei, comigo vai tudo azul
Contigo vai tudo em paz
Vivemos na melhor cidade
Da América do Sul, da América do Sul
Você precisa, você precisa,
você precisa
Não sei,
leia na minha camisa
Baby, baby,
I love you
Baby, baby,
I love you
Insuportável
Não suporto a indiferença
que venha qualquer coisa,
todos afetos são aceitaveis
menos a indiferença
suporto o odio, a tristeza, a dor
mas o nada não aceito
o vazio não quero
a indiferença não
MEDO
Agora são cinco e vinte da madrugada, logo o meu celular desperta para eu ter que sair de casa e mal consegui dormi. Estou me sentindo triste e não há nada que posso fazer. Acordei porque sonhei que algo me segurava, não deixava me mexer, não me deixava acordar, era uma sobra sem forma.
Olhei do lado não tinha ninguém alem de mim mesma, eu que vou ter que me salvar, não há ninguém para pedir ajuda, apenas um abraço. Então me abracei e cuidei de mim, deixei que as lágrimas viessem, para que o medo fosse embora junto com elas.
Agora é só esperar o dia raiar e viver mais um dia.
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Grito de um no meio da multidão
Totalmente impessoal
Ser algo no meio de alguma coisa
procurar algo
sentir algo
no meio de um milhão
O que é o meu grito no meio da multidão?
O que é o meu delirio no meio de um milhão?
Ser algo no meio de qualquer coisa
olhar isso
querer qualquer coisa no meio de um milhão.
Ser mais um no meio de nada disso.
Ser algo no meio de alguma coisa
procurar algo
sentir algo
no meio de um milhão
O que é o meu grito no meio da multidão?
O que é o meu delirio no meio de um milhão?
Ser algo no meio de qualquer coisa
olhar isso
querer qualquer coisa no meio de um milhão.
Ser mais um no meio de nada disso.
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